
Enfim, todos querem um acontecimento nesse dia.
Todos querem cafuné cheio de cócega.
Um presente, uma surpresa. Um pé com pé cheio de amor.
Comida quentinha, carinho no rosto.
Lembrar que foi lembrado. Curar carências ou carências criadas .
Uma mordida na orelha para acordar as batidas do coração.
Um bombom para adoçar o beijo quente.
Pode ser solteiro, pode ter alguém.
Ao fim, todos querem um chamego.
Um dia fenomenal,
Uma noite especial.
Uma noite especial.
Ao fim os solteiros esbarram em tentações.
Nesse dia todos são vulneráveis.
Nesse dia vou fugir do devaneio e encontrar meu sossego.
Deitar na cama quente onde mora meus delírios.
Colocar um pijama velho, ler aquele livro sincero.
Nesse dia não quero ser de ninguém.
Quero ser de mim mesma.
Prefiro meu quarto e minhas suposições sobre a vida,
Do que pagar de ser independente de amor e depois pagar a língua.
Essa noite não terei overdose de amor, terei overdose de verdades.
"Sente a bunda aí e espere que seu alguém chegará."
Para olhar e dizer: eu quero você.
Fazer meu dia do ataque de diabetes.
Ai do meu pâncreas se gritar de tanto doce.
2 comentários:
sensacional! parabéns pelas palavras migs :)
Foi-se o tempo que um pé na bunda destruia um coração, hoje quem paga o pato é pobre do pâncreas...
Morremos agora de doçura não mais de amarguras...
Tristes tempos esses em que vivemos!
O que diria o Sábio Magrão sobre isso?
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